Introdução
Apesar de toda a sua importância, a
memória RAM funciona apenas como uma mesa de trabalho, cujo conteúdo é
descartado ao desligar o PC. Isso nos leva ao HD, que serve como uma
unidade de armazenamento permanente para dados e programas.
O termo "HD" vem de "Hard Disk", ou disco
rígido (ele é também chamado de "disco duro" no português de Portugal) e
surgiu como uma maneira simples de diferenciá-los dos discos flexíveis
encontrados nos disquetes.
O HD armazena os dados em discos
magnéticos que mantêm a gravação por vários anos. Os discos giram a uma
grande velocidade e um conjunto de cabeças de leitura, instaladas em um
braço móvel, faz o trabalho de gravar ou acessar os dados em qualquer
posição nos discos. Junto com o CD-ROM, o HD é um dos poucos componentes
mecânicos ainda usados nos micros atuais e, justamente por isso, é o
que normalmente dura menos tempo (em média de três a cinco anos de uso
contínuo) e o que inspira mais cuidados.

Na verdade, os discos magnéticos dos HDs
são selados, pois a superfície magnética onde são armazenados os dados é
extremamente fina e sensível. Qualquer grão de poeira que chegasse aos
discos poderia causar danos à superfície, devido à enorme velocidade de
rotação dos discos. Fotos em que o HD aparece aberto são apenas
ilustrativas, no mundo real ele é apenas uma caixa fechada sem tanta
graça.
Apesar disso, é importante notar que os
HDs não são fechados hermeticamente, muito menos a vácuo, como muitos
pensam. Um pequeno filtro permite que o ar entre e saia, fazendo com que
a pressão interna seja sempre igual à do ambiente. O ar é essencial
para o funcionamento do HD, já que ele é necessário para criar o
"colchão de ar" que evita que as cabeças de leitura toquem os discos.
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